O tempo com que conto e não dispenso,
não limita o espaço do que sou...
quarta-feira, 16 de março de 2011
Insónias
Espera-me uma insónia da largura dos astros, E um bocejo inútil do comprimento do mundo. Tenho sono, não durmo... Sinto e não sei em que sentir. Sou uma sensação sem pessoa correspondente, Uma abstracção de auto-consciência sem de quê, Salvo o necessário para sentir consciência, De que não durmo.! - F.P. -
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